sábado, 7 de novembro de 2009

Antifumo


Ontem fui ao Café com Letras, na Savassi, e enquanto observava o menu uma fumaça pairava no ar e atrapalhava minha escolha. Eu mal havia ingerido um chopp mas meus pulmões já estavam “saciados” com os 5 mil elementos que compunha a névoa inebriante. A configuração do espaço me obrigou a ficar menos de uma hora no local quase que irrespirável. Uma lástima, pois a música estava ótima e a companhia dos amigos também. Os fumantes - para mim, os seres mais egoístas do mundo, quiçá do universo - ensaiavam um gesto ridículo, colocando os cigarros fora do seu círculo para que a fumaça não atrapalhasse a respiração dos chegados em suas mesas.

Tenho inveja dos paulistanos. Semana passada, frequentei os cafés da metrópole. No Café Brasserie Belavista, lotado às 2h da madrugada, o ambiente livre de fumaça era um verdadeiro convite ao deleite. Eu e meu amigo Luiz Goulart, também não fumante, conversávamos sobre os filmes da Mostra Internacional de Cinema. A lei antifumo em São Paulo já se instalou da mesma forma que a fumaça infesta qualquer bar e boate de Belo Horizonte.

Na Assembléia Legislativa, em BH, está para ser aprovada nos próximos dias a lei antifumo que proibirá os viciados de fumarem em lugares fechados, públicos ou privados em Minas.

Como dizem os mineiros da capital: Ôoooh glória!

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